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Reação do Inter na Libertadores: Análise Tática e Estratégias
Por Redação FutInter em 22/04/2025 23:51
Internacional e Nacional: Um Duelo Tático Intenso
O confronto entre Internacional e Nacional, válido pela fase de grupos da Libertadores, se revelou um embate complexo, repleto de nuances táticas e estratégias bem definidas por ambos os treinadores. Contrariando as expectativas, o que era previsto como um jogo acessível para o Internacional se transformou em um verdadeiro desafio, com o Nacional abrindo uma vantagem de três gols em menos de 45 minutos. No entanto, a equipe brasileira demonstrou resiliência e organização para buscar uma reação notável na segunda etapa, chegando perto de uma virada que seria histórica. A performance do Nacional evidenciou uma evolução em relação à rodada anterior, prometendo acirrar ainda mais a disputa no Grupo F.
A partida, disputada no Beira-Rio, foi marcada pela riqueza de variáveis táticas e estratégias implementadas pelas duas equipes. O Nacional explorou com precisão uma vulnerabilidade na recomposição defensiva do lado esquerdo do Internacional , mas não conseguiu resistir à pressão quando o time brasileiro intensificou seu ataque, adicionando mais um jogador à linha de frente e corrigindo as falhas nas transições defensivas.
Análise Detalhada das Escalações e Estratégias Iniciais
Roger Machado, técnico do Internacional , promoveu o retorno de Victor Gabriel à zaga e surpreendeu ao optar por Gabriel Carvalho em vez de Vitinho na lateral esquerda. Em contrapartida, Pablo Peirano, comandante do Nacional, repetiu a estratégia utilizada contra o Bahia, escalando a equipe com uma linha de cinco defensores e incluindo o zagueiro Calione. O ex-colorado Nico López foi posicionado como o principal atacante da equipe uruguaia.

Um Início de Jogo Desastroso para o Colorado
O Internacional teve um início de jogo alarmante, sofrendo dois gols em apenas dez minutos. A equipe uruguaia demonstrou eficiência ao se postar defensivamente em um 5-4-1, restringindo os espaços entre as linhas e buscando desarmes em zonas estratégicas para iniciar contra-ataques rápidos. Essa estratégia se mostrou eficaz, especialmente diante da imprecisão nos passes e da lentidão nas transições defensivas do Internacional .
Villalba se destacou pelo lado direito do ataque do Nacional, enquanto Jeremia Recoba também criou oportunidades em transições rápidas. Os alas Ancheta e Báez demonstraram agressividade ao avançar pelos flancos após a recuperação da bola, buscando passes verticais para os atacantes.
Fragilidade Defensiva e Reação Tática
Com Bernabei frequentemente avançado pela esquerda, o Internacional enfrentou dificuldades na recomposição defensiva. As jogadas que resultaram nos dois primeiros gols do Nacional tiveram origem em um desarme sofrido por Gabriel Carvalho e um erro de passe de Alan Patrick, desencadeando contra-ataques letais.
No primeiro gol, Bernabei demorou a sair da linha de impedimento, permitindo que Millan marcasse após uma rebatida de Oliva em um escanteio. Boggio ampliou a vantagem logo em seguida, aproveitando uma assistência de Villalba em um contra-ataque iniciado por ele mesmo. Antes do intervalo, Coates marcou o terceiro gol do Nacional em um escanteio, explorando uma falha de marcação de Enner Valência e Anthoni.
Diante do cenário desfavorável, Roger Machado promoveu uma inversão entre Gabriel Carvalho e Wesley por volta dos 30 minutos, buscando alternativas para conter o avanço adversário.

A Busca por Alternativas e a Importância de Alan Patrick
O Internacional encontrou uma nova via ofensiva nos lançamentos de Vitão para Wesley pela esquerda, resultando em um pênalti (posteriormente anulado por impedimento) e um gol (também anulado após revisão). A inteligência de Alan Patrick em se movimentar e encontrar espaços foi crucial para a melhora do desempenho ofensivo do Colorado. Ele conseguiu receber a bola em posições estratégicas, como no lance que antecedeu o cruzamento de Bernabei na trave.
Um fator que prejudicou o ritmo do Internacional na primeira etapa foi a quantidade de interrupções no jogo, com três longas paralisações para análise do VAR e demoras na reposição da bola.
Mudanças no Intervalo e o Crescimento do Internacional
No intervalo, Roger Machado promoveu a entrada de Borré no lugar de Gabriel Carvalho , buscando intensificar a pressão sobre a defesa adversária. Com a nova formação, o Internacional ganhou mais dinamismo no ataque, com Bernabei e Aguirre se projetando pelos flancos e Wesley se destacando no enfrentamento à marcação uruguaia.

Ofensividade Ampliada e o Empate Conquistado
Aos 15 minutos do segundo tempo, o treinador do Internacional promoveu novas mudanças, com as entradas de Óscar Romero e Vitinho nos lugares de Bruno Henrique e Aguirre. A alteração surtiu efeito rapidamente, com Romero encontrando Bernabei livre nas costas da zaga, que finalizou com precisão para diminuir a diferença no placar.
O Internacional passou a dominar o jogo, circulando a bola com velocidade e critério, e se movimentando com intensidade. Fernando se posicionou de forma mais fixa entre os zagueiros, enquanto Bernabei e Vitinho exploraram os flancos. Alan Patrick e Romero se encarregaram da articulação no meio-campo.
A Busca pela Virada e o Resultado Final
O empate veio naturalmente, com Fernando aproveitando um escanteio cobrado por Alan Patrick para marcar de cabeça. Com mais de 20 minutos restantes, a virada parecia iminente, já que o Nacional não conseguia conter os avanços do Internacional . Nos minutos finais, Roger Machado promoveu as entradas de Nathan e Ramon nos lugares de Wesley e Bernabei, mas a equipe não conseguiu marcar o quarto gol, apesar da pressão constante.


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